A atriz Tânia Bondezan, conhecida do grande público como a governanta Mariana em Terra Nostra (1999), construiu uma carreira sólida em televisão, teatro e cinema.
Embora esteja há 10 anos afastada das novelas, ela segue ativa nos palcos e mantém o carinho do público que acompanha a reprise da trama no Vale a Pena Ver de Novo.
Origem e primeiros passos
Nascida em São Paulo, em 2 de março de 1956, Tânia tem ascendência italiana por parte de pai e mãe. Antes da fama na televisão, consolidou sua formação artística no teatro, área pela qual se apaixonou e que ainda hoje ocupa lugar central em sua trajetória.
Na vida pessoal, foi casada com Haroldo Botta e é mãe de Gabriel Bondezan Botta, artista plástico.
Carreira na televisão
Sua estreia em novelas aconteceu na Band, em A Idade da Loba (1995). Logo depois, participou de O Campeão (1996), Os Ossos do Barão (1997) e Chiquititas (1998).
Na Globo, fez parte da minissérie Chiquinha Gonzaga (1999) e, no mesmo ano, viveu sua personagem mais lembrada: a governanta Mariana em Terra Nostra. Na trama de Benedito Ruy Barbosa, a personagem estava diretamente ligada às intrigas da vilã Janete, vivida por Ângela Vieira.
Após o sucesso, Tânia seguiu presente em diversas produções: Malhação (2000), Chocolate com Pimenta (2003), Esmeralda (2004), Maria Esperança (2007), Revelação (2008) e Cúmplices de um Resgate (2015), sua última novela até o momento.
Por onde anda Tânia Bondezan, a Mariana de Terra Nostra?
Embora tenha somado dezenas de papéis na televisão, o teatro sempre foi a grande paixão de Tânia Bondezan. Nos últimos anos, concentrou-se em montagens de sucesso, entre elas “Radojka — Uma Comédia Friamente Calculada”, onde brilhou nos palcos em 2025.
Ela também já participou do cinema, em filmes como Durval Discos (2002), mas foi no palco que encontrou o espaço mais fiel para sua expressão artística.
Atualmente com 69 anos, Tânia Bondezan permanece fora das novelas há uma década, mas segue reconhecida como uma das atrizes mais versáteis de sua geração.
Atualmente, dedica-se quase exclusivamente ao teatro, onde continua ativa e valorizada pelo público.