O remake de Vale Tudo, que termina nesta sexta (17/10) na Globo, alterou um dos desfechos mais icônicos da teledramaturgia brasileira.
Diferente da versão original, em que Marco Aurélio e Leila escapavam impunes, a nova adaptação mostra o casal enfrentando as consequências de seus crimes, com direito a prisão, perdas e rupturas familiares.
Qual é o final de Marco Aurélio em Vale Tudo?
No desfecho da novela, Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Leila (Carolina Dieckmann) tentam fugir do país em um jatinho particular, mas a tentativa é frustrada pela polícia.
O empresário é preso por corrupção e lavagem de dinheiro, encerrando uma trajetória marcada por manipulações e negócios ilícitos.
Após a prisão, Marco Aurélio consegue converter a pena em prisão domiciliar, aparecendo nas últimas cenas em casa, monitorado por tornozeleira eletrônica — um sinal de que, embora punido, o personagem ainda se beneficia de sua influência e poder.
Qual é o final de Leila em Vale Tudo?
Leila, por outro lado, tem um destino mais trágico. Ela perde a liberdade, a fortuna e até o filho, Bruno, que termina sob os cuidados de Raquel (Taís Araújo).
A personagem encerra a história sozinha, sem família, sem dinheiro e sem perspectivas de recomeço.
Com isso, o remake muda o tom do encerramento da trama: o casal símbolo da impunidade recebe punição judicial, ainda que em diferentes níveis de severidade.
Como foi o final de Marco Aurélio e Leila em 1988?

Após a revelação de que Leila foi a responsável pela morte de Odete Roitman, o casal decide fugir do Brasil com o filho Bruno (Danton Mello).
Durante a decolagem do jatinho, Marco Aurélio faz o famoso gesto da “banana” em direção ao Cristo Redentor — uma cena que entrou para a história da TV como símbolo da impunidade e da crítica social.
Nenhum dos dois é punido pelos crimes cometidos, e o público encerra a trama com a sensação de que os corruptos saíram vencedores.
O gesto de deboche tornou-se uma das imagens mais icônicas da teledramaturgia brasileira e marcou o tom provocativo de Vale Tudo, que questionava até onde se pode ir “por dinheiro”.